Justiça Federal adia julgamento de acusados pela morte de Bruno Pereira e Dom Phillips

A determinação acata um pedido de defesa dos três envolvidos no crime

O Indigenista Bruno Araújo e o jornalista Dom Phillips. Foto: Daniel Marenco | Reprodução

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou, nesta terça-feira 23, o adiamento do julgamento que iria analisar se Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, e Jefferson da Silva Lima vão à Júri Popular por assassinar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari, em junho de 2022.

A decisão acata um pedido da defesa dos acusados.

Os advogados recorreram ao TRF1 com a alegação que a 3ª Turma Federal, responsável pela apreciação do caso, não seria a instância correta para análise, tendo em vista que o processo já havia recebido decisões antecedentes da 4ª Turma Federal.

O desembargador Ney Bello concordou com o pedido e determinou a retirada do julgamento da pauta.

Em outubro do ano passado, a Justiça Federal já havia decidido que os réus iriam ser julgados pelo Tribunal do Júri. 

No entanto, a defesa recorreu alegando a tese de legítima defesa. Em fevereiro deste ano, o pedido foi negado novamente pela Justiça, que manteve a decisão inicial.


Desta vez, a defesa recorreu mais uma vez e conseguiu o adiamento do julgamento dos pescadores.

Os três homens são acusados de homicídio e ocultação dos corpos do indigenista e do jornalista.

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