Justiça
Isabel Gallotti toma posse como ministra do TSE nesta terça-feira
Magistrada vai assumir a vaga de Benedito Gonçalves, que deixou a Corte em 9 de novembro
A ministra do Superior Tribunal de Justiça, Isabel Gallotti, toma posse nesta terça-feira 21, como ministra titular do Tribunal Superior Eleitoral. Ele ocupará a vaga deixada por Benedito Gonçalves, que deixou a Corte em 9 de novembro.
Gallotti deve permanecer no tribunal durante o biênio de 2023 a 2025.
Apesar de substituir Gonçalves no TSE, Isabel Galloti não assumirá o posto de corregedora, outro cargo ocupado pelo ministro no TSE. Neste caso, a função passará para o ministro Raul Araújo, que também toma posse nesta terça-feira.
Gallotti foi indicada ao STJ pelo presidente Lula (PT) em 2010. Antes da nomeação, ela atuou como procuradora da República e desembargadora.
A ministra vem de linhagem jurídica — Antonio Pires e Albuquerque, seu bisavô, Luiz Gallotti, avô, e o pai, Luiz Octavio Gallotti — foram ministros do STF. Atualmente, ela é casada com o ministro do TCU, Walton Alencar Rodrigues.
Com a posse de Gallotti, a Corte passará a ser composta pelos seguintes ministros:
- Alexandre de Moraes, do STF (presidente do TSE);
- Cármen Lúcia, do STF (vice-presidente do TSE);
- Kassio Nunes Marques, do STF;
- Raul Araújo, do STJ (corregedor-geral da Justiça Eleitoral);
- Isabel Gallotti, do STJ;
- André Ramos Tavares, advogado; e
- Floriano Peixoto de Azevedo, advogado.
A composição do tribunal eleitoral é definido pela Constituição Federal que prevê a existência de sete ministros, sendo três oriundos do STF, 2 do STJ e dois advogados indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.
O mandato dos ministros da Corte é de dois anos. Após completar o período, devem deixar o posto para que outro nome seja indicado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.