Indígenas estendem acampamento em Brasília contra o Marco Temporal

Com suspensão do julgamento no Supremo Tribunal Federal, organizadores anunciaram que os mais de 6 mil indígenas ficam na capital até dia 2

Indígenas protestam em frente ao Palácio do Planalto. Foto: Sergio Lima / AFP

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Os mais de 6 mil indígenas presentes em Brasília para a mobilização contra o Marco Temporal decidiram ficar na capital federal até o dia 2 de setembro.

O julgamento no Supremo Tribunal Federal foi suspenso na quinta-feira 26. O presidente da Corte, Luiz Fux, garantiu que a análise do caso será retomada na próxima quarta-feira 1.

Os organizadores reforçam a continuidade dos protocolos sanitários de combate à Covid-19, incluindo a testagem de todos os manifestantes na chegada e saída da mobilização.

 

 


Em carta publicada na sexta-feira 27, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) reforça a posição contrária ao Marco Temporal e destaca a continuação das manifestações pelo movimento permanente chamado ‘Primavera Indígena’.

“Por enfrentarmos muitos vírus, incluindo a política genocida de Bolsonaro, começamos a nossa ‘Primavera Indígena’ que pretende ocupar Brasília de forma constante, em 2021”, destaca o documento.

De 7 a 11 de setembro, as mulheres indígenas realizarão a 2ª marcha das mulheres indígenas, primeira mobilização da nova agenda.

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