Justiça
Fugitivos de Mossoró tiveram ajuda de facção e iriam para o exterior, diz Lewandowski
Uma ação conjunta da PF e da PRF recapturou a dupla, nesta quinta-feira 4, no Pará


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró (RN) tiveram ajuda externa de uma facção criminosa e estavam a caminho do exterior quando foram presos, nesta quinta-feira 4.
“Eles, obviamente, foram coadjuvados por criminosos externos. Tiveram auxílios de seus comparsas e das organizações criminosas às quais eles pertenciam”, disse o ministro em entrevista coletiva.
Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam do presídio em 14 de fevereiro. As buscas, portanto, duraram 50 dias. Uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal encontrou os dois criminosos em Marabá, no Pará.
“Os fugitivos estavam em um verdadeiro comboio do crime. Foram apreendidos três carros e diversas armas”, prosseguiu Lewandowski, que classificou a recaptura como “uma vitória do Estado brasileiro”
Desde o início das operações, 14 pessoas foram presas por terem ajudado os fugitivos. Os dois detentos voltarão para o presídio de Mossoró, onde a segurança foi reforçada e a direção passou por uma reformulação.
Assista à entrevista de Lewandowski:
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.