Flordelis deverá ser monitorada por tornozeleira eletrônica, determina Justiça

Medida vem após testemunha relatar uma explosão em frente à sua casa

(Foto: Claudio Andrade/Câmara dos Deputados)

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A deputada Flordelis (PSD-RJ), acusada de mandar matar o marido no ano passado, deverá ser monitorada por uma tornozeleira eletrônica, conforme decisão tomada pela 3ª Vara Criminal de Niterói nesta sexta-feira 18. Ela também será obrigada a permanecer em sua casa das 23h às 6h em recolhimento domiciliar noturno.

 

A medida vem em resposta ao pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que também pediu o afastamento da deputada federal de sua função pública como parlamentar – negada pela juíza.

No documento, o promotor cita o depoimento de Regiane Ramos Cupti Rabello, que relatou à Justiça que sua casa sofreu um atentado com a explosão de uma bomba em seu quintal. Ela disse que, em 3 de setembro, por volta das 23h30, estava dormindo em sua residência quando ouviu um “enorme estrondo” e um “forte clarão” entrou em sua casa.

Regiane é testemunha nos processos criminais relativos a Flordelis. Segundo ela, o atentado ocorreu após os advogados da deputada terem acesso às oitivas de Lucas dos Santos, filho da parlamentar acusado de envolvimento na morte de Anderson do Carmo. Ele, que também é réu, depôs no inquérito e disse que recebeu a proposta para cometer o crime.

Depois do atentado, disse que se sente insegura e com medo, “ainda mais diante da liberdade da ré”, que tem imunidade parlamentar.


A defesa de Flordelis afirmou que ainda não foi notificada da decisão, mas que deverá recorrer assim que possível. A deputada sustenta que é inocente das acusações.

 

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