Ex-diretor da PRF processa advogados do Senado por informações enviadas ao STF

Defesa de Silvinei Vasques questiona ausência de assinatura do presidente da CPMI em documento

Depoimento ex-Diretor Geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, na CPMI. Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques apresentou uma ação para apurar suposta calúnia cometida por dois advogados do Senado, Cláudio Azevedo e Edvaldo Fernandes.

O pedido se refere ao envio ao Supremo Tribunal Federal de uma minuta com informações de seu depoimento à CPMI do 8 de Janeiro.

No documento, segundo alega a defesa do ex-chefe da PRF, os advogados teriam feito “insinuação sobre a prática de crime de falso testemunho no depoimento”.

“Após a oitiva do impetrante como testemunha, o Colegiado entendeu haver indícios de que o impetrante teria participado, enquanto Diretor-Geral da PRF, de possíveis fatos preparatórios ao 08 de janeiro. Chegou-se a cogitar, inclusive, a prisão do impetrante por falso testemunho”, diz um trecho da minuta.

A defesa ainda questiona a ausência da assinatura do presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), na minuta. Segundo os advogados, o congressista “deve ter se recusado” a chancelar o documento.

“Devem esclarecer ainda se houve falso testemunho e com que indícios e com que autoridade os requerentes insinuam algo tão grave”, diz outro trecho da petição.


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