Justiça

Dono de ferro-velho que descartou carro usado na morte de Marielle é o 1º condenado no caso

Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como ‘Orelha’, terá de cumprir 5 anos de prisão

Dono de ferro-velho que descartou carro usado na morte de Marielle é o 1º condenado no caso
Dono de ferro-velho que descartou carro usado na morte de Marielle é o 1º condenado no caso
Edilson dos Santos é o primeiro condenado por envolvimento na morte de Marielle - Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Justiça do Rio de Janeiro condenou pela primeira vez uma pessoa acusada de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes: o dono de ferro-velho Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, que, segundo as investigações, ajudou a fazer desaparecer o carro usado no crime. A condenação foi noticiada pelo site G1.

De acordo com o veículo, que obteve acesso à decisão assinada pelo juiz Renan de Freitas Ongaratto, da 39ª Vara Criminal, ele terá de cumprir cinco anos de prisão por ter atrapalhado o andamento dos trabalhos de identificação dos responsáveis pelo crime.

Orelha está preso desde fevereiro deste ano. Ele era próximo a Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, apontados como executores do crime e que também estão presos. Foi a delação de Queiroz que levou ao indiciamento do proprietário do ferro-velho, que teria sido acionado pelo ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel (mais um preso acusado de envolvimento).

As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público confirmaram a participação de Orelha, que teria recebido o carro das mãos de Lessa e Suel para destruição. No caminho, antes de entregar o veículo, eles destruíram a placa e arremessaram os pedaços junto a uma linha de trem.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo