Justiça

Comissão no MPF pede arquivamento de processo contra procuradores que acionaram Moro na Justiça

Emanuel Ferreira e Camões Boaventura haviam reivindicado punição a Moro por atuação antidemocrática na Lava Jato

Comissão no MPF pede arquivamento de processo contra procuradores que acionaram Moro na Justiça
Comissão no MPF pede arquivamento de processo contra procuradores que acionaram Moro na Justiça
O ex-juiz Sergio Moro. Foto: Nelson Almeida/AFP
Apoie Siga-nos no

Uma comissão do Ministério Público Federal opinou pelo arquivamento de um processo administrativo aberto contra procuradores que haviam reivindicado punição ao ex-juiz federal Sergio Moro, hoje pré-candidato à Presidência pelo Podemos.

Em agosto do ano passado, os procuradores Emanuel de Melo Ferreira e Camões Boaventura ajuizaram uma ação civil pública contra a União por danos morais coletivos provocados pela “atuação antidemocrática” de Moro na Operação Lava Jato.

No entanto, a ação acabou rejeitada pela Justiça, e os autores receberam uma retaliação: o então corregedor nacional do Ministério Público no Conselho Nacional do MP, Rinaldo Reis Lima, pediu a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar contra Ferreira e Boaventura.

Nas redes sociais, Ferreira celebrou que a comissão no inquérito aberto no MPF tenha pedido o arquivamento do procedimento, com apenas um voto divergente. O parecer segue para o Conselho Superior da instituição.

“Continuo extremamente indignado com toda essa perseguição que envergonha a instituição, a qual nunca esquecerei. Mas toda vitória contra a intimidação merece ser comemorada e hoje, depois de tanto desgaste emocional, estou muito feliz”, escreveu Ferreira.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo