A Controladoria-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal o acesso à delação de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A informação é do portal R7, desta sexta-feira 24.
O militar havia prestado depoimento à Polícia Federal sobre os escândalos das joias e da fraude em cartões de vacinação. De acordo com o veículo a CGU requer elementos que estejam relacionados com esses casos.
Entre esses elementos, estariam relatórios, fotografias, gravações de vídeo, registros de transferências bancárias e informações prestadas na oitiva.
Além disso, o órgão requer registros de conversas do tenente-coronel com Júlio César Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal; Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; e Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro. Também fazem parte do pedido diálogos de Cid sobre os cartões de vacinação.
Segundo a CGU, esses itens podem auxiliar na eventual responsabilização de servidores envolvidos nesses casos. Neste momento, Cid está em liberdade provisória, mas cumpre medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. Ele estava preso desde maio pelo caso das vacinas contra a Covid-19.
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