Justiça

Caso Miguel: Justiça mantém a condenação de Sari pela queda do menino do 9º andar

A justiça negou os recursos apresentados pela defesa de Sari Corte Real

Caso Miguel: Justiça mantém a condenação de Sari pela queda do menino do 9º andar
Caso Miguel: Justiça mantém a condenação de Sari pela queda do menino do 9º andar
Justiça mantém a condenação de Sarí Corte Real pela morte do menino Miguel. Créditos: Reprodução/TV Globo
Apoie Siga-nos no

O Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu manter a condenação de Sari Corte Real a sete anos de prisão, pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que caiu do nono andar de um prédio de luxo no Centro do Recife em junho de 2020.

A decisão veio após a Justiça negar os recursos apresentados pela defesa de Sari. O julgamento aconteceu na quarta-feira 2, oito meses depois de uma primeira condenação, em que Sari teve a pena reduzida de 8 anos e 6 meses de prisão para 7 anos de detenção em regime fechado. Sari foi condenada pelo crime de “abandono de incapaz com resultado morte”.

A defesa de Sari alegou ter havido um empate nos votos dos desembargadores, o que foi negado pelo relator do caso, o desembargador Eudes dos Prazeres França. Sari responde ao processo em liberdade, enquanto são julgados os recursos. Ainda cabe recurso contra a decisão colegiada.

Em 2 de junho de 2020, durante a pandemia, a creche de Miguel estava fechada e ele teve que ir com a mãe, Mirtes Renata Santana, para o trabalho dela, no apartamento de Sari Corte Real, em uma torre de luxo no centro do Recife.

A patroa ficou incomodada com os pedidos de Miguel para ficar com a mãe, que tinha recebido ordem para passear com o cachorro da família. Imagens do circuito interno do prédio mostram o menino deixado sozinho por Sarí dentro do elevador, antes de cair da cobertura.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo