CartaExpressa

Associação da PF fala em ‘intimidação’ após OAB acusar delegado de expor conversas em inquérito sobre Moraes

Delegado é responsável por investigar a suposta agressão contra o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma

Associação da PF fala em ‘intimidação’ após OAB acusar delegado de expor conversas em inquérito sobre Moraes
Associação da PF fala em ‘intimidação’ após OAB acusar delegado de expor conversas em inquérito sobre Moraes
O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) repudiou nesta sexta-feira 23 o que chamou de “tentativa de intimidação” contra o delegado Hiroshi de Araújo Sakaki.

O delegado é responsável por investigar a suposta agressão contra o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, em junho do ano passado.

A reação da ADPF acontece após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pedir punição criminal contra o investigador por, supostamente, ter violado as regras de conduta ao incluir, no relatório do inquérito, trechos da conversa entre um acusado e um advogado.

Por causa do pedido da OAB, o ministro Dias Toffoli, do STF, determinou a retirada dos diálogos do inquérito.

Segundo a ADPF, o pedido da OAB foi recebido com “estranheza”. Para a associação, as insinuações de vazamento “são graves” e “deveriam estar fundamentadas em indícios razoáveis”.

“A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal reafirma seu apoio à autoridade policial que conduziu o inquérito e repudia qualquer tentativa de intimidação dos Delegados de Polícia Federal no livre exercício de suas funções”, diz o documento.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo