Justiça

Alckmin é indiciado por lavagem de dinheiro, caixa dois e corrupção passiva

O indiciamento ocorre no inquérito que investigava as doações da empreiteira Odebrecht

Foto: Ciete Silvério / Fotos Públicas Foto: Ciete Silvério / Fotos Públicas
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado nesta quinta-feira 16 pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro, caixa dois e corrupção passiva no caso do financiamento ilegal de campanha pela Odebrecht.

O ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o ex-secretário de Planejamento do tucano Sebastião Eduardo Alves de Castro também foram indiciados.

Segundo o G1, em depoimento aos procuradores da Lava Jato na época da investigação, Carlos Armando Paschoal, então diretor da empreiteira em São Paulo, afirmou que  recebeu das mãos de Alckmin um cartão de visita do cunhado dele, Adhemar Ribeiro.

 

“Quando eu entrei eu percebi que eles já tinham conversado. O doutor Alckmin pediu para a secretária um cartão que tinha um nome, os contatos, me entregou aquilo lá”, disse Paschoal em delação.

Paschoal disse ter repassado R$ 2 milhões, via Caixa 2, para a campanha de Alckmin ao governo de São Paulo, em 2010. E que o responsável por controlar os pagamentos era o cunhado de Alckmin.

Ainda de acordo com o site, os delatores confirmaram que houve um segundo pagamento, em 2014, no valor de cerca de R$ 8,3 milhões, na campanha do tucano à reeleição.

 Benedicto Júnior, outro executivo da Odebrecht, disse que os pagamentos também foram intermediados por Marcos Monteiro, então tesoureiro do PSDB.

Alckmin foi governador entre 2001 e 2006 e de 2011 a 2018.

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