Mundo
EUA vão enviar soldados para deter caravana de migrantes hondurenhos
Trump desloca 5 mil militares para a fronteira com o México e avisa: “Voltem para casa. Vocês não serão aceitos”
Mais de 5 mil soldados dos EUA serão enviados à fronteira mexicana para impedir a entrada da caravana de migrantes de Honduras nos EUA. Eles vão se juntar aos cerca de 2 mil integrantes da Guarda Nacional que estão no local, afirmou o general Terrence O’Shaughnessy nesta segunda-feira 29.
“Não permitiremos que o grupo entre nos Estados Unidos de forma perigosa e ilegal”, disse Kevin McAleenan, chefe do serviço de proteção das fronteiras. O presidente norte-americano Donald Trump ressaltou diversas vezes nas últimas semanas que reforçaria o bloqueio na região próxima ao México.
“Várias gangues e gente muito más se juntaram à caravana, que se dirige à fronteira sul”, tuitou Trump nesta segunda-feira. “Por favor, voltem para casa, vocês não serão aceitos nos EUA, a menos que sigam um procedimento legal”, anunciou, denunciando uma “invasão”.
Leia também:
Contra adversidades, caravana de migrantes segue trajeto rumo aos EUA
Centenas de migrantes hondurenhos, parte de uma outra caravana, se jogaram nesta segunda-feira nas águas do rio Suchiate, na Guatemala, para chegar ao México e continuar a caminhada rumo aos Estados Unidos. Para escapar do bloqueio policial na ponte que separa os dois países, o grupo, que inclui mulheres, crianças e idosos, decidiu fazer a travessia aquática.
Alguns atravessaram dentro de jangadas improvisadas, outros foram nadando e um terceiro grupo fez uma corrente humana para não serem levados pela correnteza. Um migrante foi morto no domingo (28) por um tiro de borracha, enquanto a caravana tentava furar o bloqueio policial.
O ministro mexicano do Interior, Alfonso Navarrete, descartou toda e qualquer responsabilidade das forças de ordem, que “não carregavam nenhuma arma”, segundo ele.
Leia mais na RFI:
União Europeia pede que Bolsonaro reforce a democracia no Brasil
Voto dos evangélicos, ódio ao PT e violência: imprensa internacional analisa vitória de Bolsonaro
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.