Esporte

Torcedoras iranianas acusam governo de enviar espiões à Copa do Mundo

Vídeos que circulam nas redes mostram agentes infiltrados monitorando protestos contra o regime de Teerã

Torcedoras iranianas acusam governo de enviar espiões à Copa do Mundo
Torcedoras iranianas acusam governo de enviar espiões à Copa do Mundo
Guarda aborda torcedores que protestavam no estádio em Irã x País de Gales com camisa que tinha nome de Mahsa Amini — Foto: Giuseppe Cacace/AFP via Getty Images
Apoie Siga-nos no

Torcedora iranianas que acompanhavam a Copa do Mundo do Catar denunciaram a presença de espiões para monitorar manifestações contra o governo de Teerã. 

Segundo relatos, o governo iraniano estaria preocupado com as consequências negativas dos protestos que ocorrem no país. Alguns torcedores presentes no Mundial apontaram em entrevista ao site ge ter receio de voltar ao Irã.

Os homens indicados como espiões gravaram e fotografaram manifestações e homenagens a Mahsa Amini, jovem curda morta pela polícia do Irã por supostamente desobedecer os códigos de vestimenta locais.

Torcedoras disseram ao site que os policiais iranianos infiltrados são facilmente identificados, por portarem a bandeira com o brasão de armas do país, adotada após a Revolução Islâmica de 1979.

Durante o Mundial, casos de agressões e repreensões por parte dos agentes iranianos e de organizadores do evento foram registrados. Em relatos que circulam na internet, torcedoras afirmam que tiveram bandeiras confiscadas pela organização como forma de prevenir protestos. 

Mulheres de diversos países e ativistas pelos direitos humanos aproveitam a Copa do Mundo para protestar contra o Irã.

Na primeira partida  da Copa, contra a Inglaterra, os jogadores da seleção iraniana também não cantaram o hino nacional, como uma forma de protesto.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo