O Superior Tribunal de Justiça negou, nesta sexta-feira 22, o pedido feito pelo Ministério Público que visava suspender a destituição de Ednaldo Rodrigues da Presidência da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF.
O recurso protocolado pelo MP buscava suspender a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que tirou o presidente do cargo ao invalidar a assembleia que o elegeu.
Na decisão, obtida pelo site UOL, a presidente da Corte, ministra Maria Thereza de Assis, entendeu que a decisão de destituição não apresentou grave lesão à entidade, não justificando a concessão de uma medida liminar.
Rodrigues está afastado da presidência da CBF desde 7 de dezembro.
A decisão da primeira instância considerou extinta uma ação movida pelo Ministério Público contra eleições realizadas irregularmente pela entidade em 2017. Por isso, o ato eleitoral que levou Rodrigues à presidência, em 2022, foi considerado nulo.
Além desse recurso no STJ, ainda tramita no Supremo Tribunal Federal uma ação protocolada pelo partido PSD, que busca reverter a decisão que destituiu Ednaldo da Presidência da entidade.
O pedido foi encabeçado pelo senador Otto Alencar, um dos aliados políticos do ex-presidente Ednaldo Rodrigues. O recurso está sob a relatoria do ministro André Mendonça.
Caso seja mantida a destituição do ex-presidente, a Confederação deverá realizar novas eleições. Apesar da indecisão, movimentos políticos dentro da entidade já se preparam para a disputa.
A expectativa é de que Ednaldo se junte com a única chapa concorrente, formada pelo grupo opositor a sua presidência, liderada por Flávio Zveiter e Gustavo Feijó.
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