Fifa 23 terá braçadeiras de arco-íris proibidas no Catar

Usuários do game fizeram modificações que incluem o acessório em apoio a comunidade LGBT no jogo

Braçadeira proibida pela Fifa durante realização da Copa do Mundo no Catar

Apoie Siga-nos no

A nova edição do jogo FIFA 23, que está próxima da estreia, terá a opção para colocar as braçadeiras “one-love” nos jogadores, proibidas de serem usadas durante a Copa do Mundo do Catar. 

O acessório simboliza a luta contra a discriminação e o preconceito com a comunidade LGBT no país árabe, onde a homossexualidade é considerada crime. 

A lei islâmica, a sharia, sugere a pena de morte para os gays, mas não há registro de que a punição já tenha sido implementada no emirado.

Apesar de o jogo ser extremamente fiel à realidade, usuários criaram uma modificação para o game que permite a utilização da braçadeira proibida. 

A iniciativa foi da All Out, ONG global de defesa dos direitos LGBT+ e estará disponível para as 32 seleções que participaram dessa edição do Mundial. 

A modificação estará disponível para download a partir desta quinta-feira 1 e poderá ser adicionado por qualquer usuário do jogo FIFA 23. 


Ainda antes do início do torneio, sete seleções europeias fizeram um requerimento a Fifa para que seus capitães utilizassem abraçadeiras com as cores do arco-íris e a mensagem One Love em apoio aos direitos LGBTs. Entretanto, a resposta da organização máxima do futebol chegou às vésperas da estreia informando que as manifestações de cunho político durante os jogos poderiam ser punidas com cartões amarelos.

As seleções estavam preparadas para pagar multas por violarem o código de uniformes do Mundial, mas a possibilidade de seus capitães começarem o jogo com um cartão amarelo fez com que os times recuassem. Eles correriam o risco de expulsão ou suspensão na fase de grupos se recebessem outra advertência.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.