Esporte

Daniel Alves pede para prestar novo depoimento sobre caso de estupro, diz jornal espanhol

Até o momento, o jogador já apresentou quatro versões diferentes para os fatos na tentativa de se defender do crime

Daniel Alves pede para prestar novo depoimento sobre caso de estupro, diz jornal espanhol
Daniel Alves pede para prestar novo depoimento sobre caso de estupro, diz jornal espanhol
Daniel Alves, jogador da seleção brasileira. Foto: Daniel Leal-Olivas/AFP
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A defesa do jogador Daniel Alves pediu à Justiça para que o jogador preste novo depoimento sobre a acusação que responde por estupro de uma jovem em uma boate em Barcelona, em dezembro do ano passado. 

Conforme informações do jornal espanhol Cadena SER, o atleta deverá ser ouvido novamente na próxima segunda-feira, dia 17 de abril. 

Desde que foi preso, no último 20 de janeiro, do lateral direito já apresentou quatro versões diferentes sobre os fatos. 

Em um primeiro depoimento, o ex-jogador dos Pumas (MEX) negou a acusação de estupro e deu a entender que não conhecia a vítima. Em um segundo momento, mudou a postura informando conhecer a jovem, mas que não havia tido uma agressão e que a vítima teria se “atirado sobre ele”. 

Ainda durante o mesmo depoimento, após ser questionado pelas autoridades, o atleta confessou ter havido sexo oral, mas insistiu que houve consentimento. 

Após nova manifestação da defesa de Daniel Alves, o jogador alegou que manteve relações consensuais, e com penetração, com a vítima. A defesa de Alves argumentou que, se ele disse tudo isso, foi por medo de que fosse descoberto que ele havia sido infiel à esposa. 

Enquanto o lateral apresenta diversas versões contrastantes, a vítima continua mantendo sua primeira versão de que havia sido violada sexualmente. Vídeos, depoimentos e documentos endossam a versão da jovem. 

Apesar de poder apresentar novas evidências sobre o caso, um novo depoimento não deve mudar a situação prisional do jogador. 

O Tribunal de Barcelona já descartou, após audiência das partes, a sua libertação, por considerar que o risco de fuga era suficientemente elevado.

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