Esporte

Copa: Seleção alemã protesta e capitão esconde braçadeira proibida pela Fifa

Federação havia proibido manifestações políticas durante os jogos visando neutralizar denúncia por violações contra os direitos humanos contra o Catar

Copa: Seleção alemã protesta e capitão esconde braçadeira proibida pela Fifa
Copa: Seleção alemã protesta e capitão esconde braçadeira proibida pela Fifa
Apoie Siga-nos no

Após a proibição imposta pela Fifa às eleições europeias de entrar em campo com braçadeiras de apoio à causa LGBTs, a seleção alemã se manifestou tapando a boca em foto oficial da Copa do Mundo do Catar. 

O registro foi feito minutos antes do início da partida que marca a estreia da Alemanha e do Japão, nesta quarta-feira 23. 

A expectativa era de que o capitão, Manuel Neuer entrasse utilizando a braçadeira à mostra. Visando driblar as ameaças de punições esportivas feitas pela Fifa, porém, o alemão colocou o objeto debaixo da manga da camisa. 

Pouco depois, a Federação Alemã se pronunciou através de uma nota oficial e confirmou que Neuer não utilizou a braçadeira da One Love, que tem as cores da bandeira LGBT.

Sete seleções europeias desistem de usar braçadeira 'One Love' em apoio à  causa LGBTQIAP+ | Catar 2022 | O Globo

“Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para nos posicionar sobre os valores que defendemos na seleção da Alemanha: diversidade e respeito mútuo. Junto com outras nações, nós queríamos que nossa voz fosse ouvida. Não era sobre fazer uma declaração política – direitos humanos não são negociáveis”, diz o comunicado. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo