Os reis da selva

O crime organizado domina a floresta, afirma o delegado Alexandre Saraiva, perseguido pelo governo Bolsonaro

Segundo Saraiva, o PCC não tem força para deter investigações. Os poderosos estão infiltrados no Estado - Imagem: Reprodução TV e Felipe Werneck/Ibama

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Afastado da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas depois de comandar as operações Androanthus e ­Akuanduba, responsáveis por apreender o maior volume de madeira ilegal da história e que culminaram na queda do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o delegado Alexandre Saraiva relata nesta entrevista à repórter Ana Flávia ­Gussen os bastidores de outra ação policial, a Korubo, em parceria com o indigenista Bruno Pereira, desaparecido na floresta há mais de uma semana. A Korubo foi um dos motivos que levaram à exoneração de Pereira da coordenação dos índios isolados da Funai pelo então ministro Sergio Moro. “As organizações criminosas têm boa parte da administração pública no bolso”, afirma o delegado.

CartaCapital: O senhor chegou a trabalhar com Bruno Pereira. Qual a relevância do trabalho do indigenista?

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1 comentário

JOSE CARLOS GAMA 22 de junho de 2022 00h11
Meus parabens ao Alexandre Saraiva pela coragem e dedicação contra esse desgoverno.

Um minuto, por favor…

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