Educação

Mesmo com recuo à fase vermelha, São Paulo manterá escolas abertas

O secretário de educação Rossieli Soares afirmou que, no período, escolas priorizarão atendimento dos estudantes mais necessitados

Créditos: EBC
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As escolas de São Paulo se manterão abertas mesmo na fase mais restritiva da quarentena, válida a partir do sábado 6. Neste período, ficam proibidos de funcionar serviços como bares, restaurantes, comércios e outros considerados não essenciais. A medida vale pelas próximas duas semanas.

 

A decisão de manter as unidades escolares funcionando foi confirmada nesta terça-feira 3 pelo secretário de educação do Estado, Rossieli Soares, durante coletiva de imprensa

Segundo Rossieli, nos próximos 14 dias, tempo em que o estado se manterá na fase vermelha, as escolas darão prioridade a estudantes que enfrentem dificuldades em relação à alimentação, acesso à tecnologia, aprendizado e alunos cujos responsáveis trabalhem com serviços essenciais ou estejam com a saúde mental em risco.

A recomendação é para que as famílias e estudantes que consigam acompanhar as aulas em casa sigam no modelo não-presencial. Nesse momento, o retorno presencial às escolas não é obrigatório e as unidades devem operar com 35% e frequência diária de matrículas.

Ainda de acordo com o secretário de educação, durante o mês de fevereiro 2,5 milhões de alunos tiveram atividades presenciais nas escolas dos estados. A meta é reduzir esse atendimento para 500 mil, uma queda de 80%. No período, também frequentaram as escolas 165 mil funcionários. Segundo o governo, a meta é reduzir a presença em 60%, chegando a 50 mil profissionais.

Na terça-feira 2, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, defendeu a suspensão das aulas presenciais diante o agravamento da pandemia da Covid-19.

“Se nós estamos entendendo que as pessoas estão em risco circulando, temos que avaliar as situações em que as pessoas estão expostas, então temos que avaliar as escolas”, afirmou em entrevista à rádio CBN. “O problema não são as escolas, mas a circulação das pessoas em seus entornos. Professores, pais que levam os filhos, no transporte público. Nos próximos dias vale a observação disso”.

Também na terça, o estado de São Paulo registrou o maior número de mortes por Covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia: 468. Pelos números atualizados até ontem, o estado tem 60.014 óbitos causados pela doença. São Paulo também contabilizou o maior índice de internação: 16.539 pacientes com suspeita ou confirmação da doença, sendo 9.332 em leitos de enfermaria e 7.027 em Unidades de Terapia Intensiva.

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