Em resposta à Justiça Federal de São Paulo, Inep afirmou que denúncias de ex-servidores do Inep que apontam interferência na prova do Enem são ‘ilações’.
Segundo o órgão, não houve acesso de pessoas estranhas nos ambientes de preparação e impressão das provas.
A afirmação foi feita na ação movida pela Defensoria Pública da União que cobra do governo federal informações sobre a organização do exame.
“O que se constata é que a parte autora, partindo de meras ilações, pretende, sem qualquer justificativa, valer-se do expediente para instaurar verdadeiro inquérito judicial no caso concreto”, afirma o Inep.
Na ação, a Defensoria pede que seja esclarecida quais medidas foram adotadas para que a saída dos servidores não atrapalhe a aplicação da prova, se houve acesso à prova por pessoas de fora do Inep e se houve a exclusão de itens da prova.
O Inep afirma ainda que “ameaçar ou impedir a realização do exame, abalar a sua credibilidade, é retirar destes jovens a possibilidade de acesso a uma educação de qualidade e a um futuro melhor, com a necessária inserção no mercado de trabalho”, afirma ofício.
Ainda no documento enviado à Justiça, o Inep evitou falar sobre a demissão de 40 funcionários ligados ao Enem. No entanto, esclareceu que as demissões ainda não são definitivas por não terem sido publicadas no Diário Oficial.
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