Educação

Em nova gafe, Weintraub erra duas vezes a palavra paralisação em ofício

O erro foi cometido em documento encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, no qual Weintraub pede mais recursos ao MEC

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil Abraham Weintraub (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, cometeu novo escorregão na quinta-feira 29. Ao encaminhar ofício para o ministro da Economia, Paulo Guedes, alertando que os recursos previstos para o MEC em 2020 são insuficientes para a prestação de serviços públicos como a compra de livros escolares e podem levar até a interrupção de atividades nas universidades, o ministro escreveu por duas vezes a palavra paralisação usando a letra “z”.


Nos trechos em que a palavra aparece escrita errada, o ministro fala sobre a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, a paralisação das pesquisas e a possibilidade dos pesquisadores irem atuar no exterior, comprometendo o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no País. Também coloca que o referencial monetário apresentado ao MEC levaria a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos federais possuem hoje, o que levaria a possíveis paralisações de cursos, campi e instituições inteiras.

No ofício, o ministro pede um aumento de 9,8 bilhões nas verbas discricionárias, as não obrigatórias como pagamento de servidores e aposentados. Com isso, os recursos previstos para esses gastos chegariam a 26 bilhões. Weintraub também mostrou preocupação com a ampliação das escolas militarizadas, tema defendido pelo governo Bolsonaro.

Em maio, o ministro protagonizou outra confusão que ganhou as redes sociais. Ao mencionar, no Senado, um caso de sanção administrativa que sofreu na na Unifesp, onde dava aulas de Economia, trocou o nome do escritor alemão Franz Kakfa, por Kafta, tradicional prato árabe.

“Eu sofri na pele um processo inquisitorial. E fui inocentado. Durante oito meses eu fui investigado, processado e julgado num processo inquisitorial e sigiloso. Que eu saiba, só a Gestapo fazia isso. Ou no livro do cafta ou na Gestapo”, disse, na ocasião. Na verdade, o ministro quis se referir ao livro O Processo, obra famosa do escritor tcheco Franz Kafka. E não ao churrasquinho árabe.

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