Educação

Antiga escola de autor de atentado alertou a polícia sobre ‘comportamento suspeito’ do adolescente

No dia 28 de fevereiro, a Escola Estadual José Roberto Pacheco, localizada em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, registrou um boletim de ocorrência por ameaça

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Créditos: Reprodução
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A antiga escola onde estudou o autor de um atentado que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas, nesta segunda-feira 27, já tinha alertado a Polícia sobre o comportamento do adolescente.

No dia 28 de fevereiro, a Escola Estadual José Roberto Pacheco, localizada em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, registrou um boletim de ocorrência por ameaça. No documento, a escola afirma que o adolescente de 13 anos vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

Em outro trecho do documento ainda consta: “O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp, e alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”.

Por fim, o boletim afirma que os responsáveis pelo adolescente foram convocados à escola José Roberto Pacheco e orientados pela direção de que providências seriam tomadas.

O adolescente foi transferido no dia 6 de março da unidade para a Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, onde ocorreu o crime esta segunda-feira. A data foi confirmada pelo secretário de educação de São Paulo, Renato Feder, durante coletiva de imprensa. Na mesma agenda, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, capitão Guilherme Derrite, confirmou que o autor dos ataques foi transferido de escola porque tinha histórico de violência.

Apesar do boletim de ocorrência e da transferência de escola, a Secretaria da Educação do Estado não informou se o jovem recebia algum tipo de acompanhamento especial. Ele cursava o 8º ano do ensino fundamental. A pasta reconheceu, no entanto, que o estudante se envolveu em uma briga com um colega na última sexta-feira 24 e que a diretora da escola tinha conhecimento do caso e conversaria com os envolvidos na manhã desta segunda, data em que ocorreu o ataque. Estudantes revelaram que o autor do ataque teria cometido racismo contra outro aluno ao chamá-lo de “macaco”.

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