O antídoto

Há uma prioridade absoluta: Livrar-nos de Bolsonaro é o que Lula vai conseguir nas próximas eleições. Falta pouco mais de 70 dias

Imagem: Clauber Cléber Caetano/PR e André Borges/NurPhoto/AFP

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A derradeira, desesperada tentativa de Bolsonaro é promover o caos político e social, e inevitavelmente econômico, para favorecer a intervenção violenta de algum poder armado em todo o processo. Logo vem à mente a tradição funesta da caserna ou do bolsonarismo armado, ou de ambas estas forças em condições de agir de sorte a garantir a permanência do demente no desgoverno atual. O assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (leiam adiante a reportagem de André Barrocal), joga mais lenha na fogueira.

A APOSTA É NA PARVOÍCE POPULAR. NADA EXISTE DESSA EMPULHAÇÃO EM PAÍSES CIVILIZADOS E DEMOCRÁTICOS

A rigor, o caos já dá o ar da sua desgraça. Nunca se viu tantos brasileiros dormindo nas calçadas, enquanto 30% da população morre de fome, mais 30% teme o mesmo destino. Se a encenação do caos já está em pleno andamento, a esperança está na aplicação de um antídoto eficaz para doses tão maciças de veneno.

Boulos: aposta no povo – Imagem: Wanezza Soares

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1 comentário

PAULO SERGIO CORDEIRO SANTOS 17 de julho de 2022 05h25
Bolsonaro, o rei dos néscios, o mequetrefe da república das milícias está com os dias contados. Mas o pior são os seus 25 a 30% do eleitorado de beócios que ainda o apoiam dispostos a matar em seu nome, conforme aconteceu com o guarda municipal Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu PR. Cresci ouvindo e lendo no velho Pasquim que o Brasil é um país bonito livre de acidentes geográficos como terremotos, maremotos, furacões, com sol o ano inteiro, mas que em compensação tem um povinho... que piorou muito de uns anos para cá, porém ainda temos uma outra parte que gosta da vida, tem discernimento e sabem que Bolsonaro foi o governante mais nefasto da história e em 2 de outubro irão expurga-lo do poder e colocar em seu lugar aquele que já deveria ser o nosso presidente não fosse o golpe que uma certa elite sem caráter e sem dignidade tramou para tira-lo do jogo eleitoral e o prendeu e condenou sem provas por ter lutado por esse mesmo povo e ter sido o maior líder político da história desse país. Que todos os homens e mulheres investidos de seus cargos públicos e que tenham o bom senso entendam de uma vez por todas que precisamos nos livrar do incômodo Bolsonaro de modo que o país retorne a democracia e seja reconstruído para se retomar o caminho democrático com Lula na presidência. Carta Capital, de fato, sempre esteve do lado certo da história em apoio a Lula, Dilma e Haddad ao contrário dos outros veículos de comunicação que alguns, até arrependidos, amargam os desvarios do ex capitão.

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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

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