Economia

Subsecretário de Política Macroeconômica deixa Ministério da Economia

A pasta comandada por Paulo Guedes tem a terceira baixa em menos de uma semana. Vladimir Kuhl Teles alegou ‘motivos pessoais’

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcos Corrêa/PR
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O subsecretário de Política Macroeconômica do Ministério da Economia, Vladimir Kuhl Teles, deixou o cargo nesta segunda-feira 17.

Teles, que era o número dois da Secretaria de Política Econômica do Ministério, comandada por Adolfo Sachsida, alegou “razões pessoais” ao G1 para deixar o posto.

Sua saída foi oficializada no Diário Oficial da União.

Ao portal, o subsecretário também disse que voltará para São Paulo, onde é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A Secretaria onde Teles atuou faz previsões para a economia do país, incluindo dados sobre Produto Interno Bruto (PIB) e inflação.

“Debandada na economia”

Na última semana, a equipe econômica liderada por Paulo Guedes sofreu duas baixas: na Secretaria Especial de Desestatização e Privatização com Salim Mattar e na Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital com Paulo Uebel. Ambos estariam insatisfeitos com o não andamento das reformas.

Logo após confirmar a saída dos secretários, Guedes falou em “debandada” do Ministério. “Nossa reação à debandada que ocorreu hoje vai ser avançar com as reformas”, afirmou.

Após o ocorrido, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu a saída dos secretários a “ambições pessoais”, em um post em suas redes sociais.

“Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor”, afirmou.

Substitutos de Mattar e Uebel

Na quinta-feira 13, o ministro Paulo Guedes indicou o engenheiro Diogo Mac Ford como novo secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, no lugar de Mattar.

O atual presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Caio de Andrade, deve ocupar a cadeira deixada por Uebel.

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