Economia

‘Redução a conta-gotas’, diz Gleisi; veja reações ao 2º corte seguido na Selic

O vice-presidente Geraldo Alckmin considerou a queda ‘excelente’, mas pontuou que a taxa de juros ‘continua extremamente elevada’

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Foto: Raphael Ribeiro/BCB
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O Banco Central anunciou um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros. Com isso, a Selic sai de 13,25% para 12,75% ao ano, o menor índice em 16 meses. A decisão, tomada por unanimidade pelo Conselho de Política Monetária nesta quarta-feira 20, repercutiu entre políticos e lideranças do governo Lula (PT).

Em agosto, o Copom havia interrompido o ciclo de aperto monetário e promovido a primeira queda nos juros em três anos. Na ata daquele encontro, os integrantes do comitê já projetavam novas reduções de 0,5 ponto nas reuniões seguintes.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nas redes sociais que a redução no índice contribui para estimular investimentos. “A expectativa é que essa trajetória se mantenha e que os juros caiam ainda mais para o Brasil continuar a gerar emprego em todas as áreas”, escreveu.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) considerou a decisão do Copom “excelente”, mas pontuou que a taxa básica de juros “continua extremamente elevada, o que prejudica o consumo das famílias, o investimento das empresas e as contas do governo”.

Décio Lima, presidente do Sebrae, seguiu a linha defendida por Alckmin e disse que a queda na Selic confirma “o bom momento da economia”, mas destacou que “os empreendedores ainda sofrem com os juros altos”. Já o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, atribuiu o corte aos “ventos produtivos” gerados pela aprovação da reforma tributária na Câmara.

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), comemorou a decisão do Copom e cobrou “uma redução ainda maior”.

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a “redução a conta-gotas” da Selic e disse que o Brasil “perdeu tempo demais com uma politica monetária errada” e um Banco Central “sem compromisso com o País”.

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