O ex-ministro Fernando Haddad (PT), favorito a chefiar o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira 28 que se reunirá nos próximos dias com o grupo de economia na equipe de transição.
“Eu não sei quem vai estar aqui. Sei que vou ter uma conversa com o Guilherme Mello amanhã à tarde, vou ter um café da manhã com o Gabriel Galípolo, devo encontrar o Nelson Barbosa. Estou autorizado pelo presidente a interagir com os integrantes do grupo de economia e eventualmente participar de reuniões”, disse o ex-prefeito de São Paulo a jornalistas.
Haddad foi questionado sobre um convite oficial para se tornar ministro de Lula em 2023, mas desconversou e afirmou trabalhar na transição como “colaborador” do presidente eleito.
Ele também evitou comentar em detalhes a PEC da Transição, solução para viabilizar o cumprimento de uma das principais promessas de campanha: a manutenção do Auxílio Brasil de 600 reais, programa que voltará a se chamar Bolsa Família a partir de 2023. O texto foi protocolado no Senado nesta segunda.
“Eu não vou emitir opinião, porque eu vou me reunir a partir de amanhã com alguns integrantes do grupo de economia”, declarou. “E, obviamente, como é uma decisão que cabe ao governo, que vai compor a sua equipe, eu estou aqui na condição de colaborador. Para dar opiniões sobre como eu acho que deve ser conduzido esse assunto. Mas vou fazer isso reservadamente.”
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