Economia

PIBinho: economia brasileira repete em 2018 crescimento de 2017

Resultado fica abaixo da expectativa de economistas, que previam alta de 3% no início do ano passado, e deixa uma herança fraca para 2019

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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,1% em 2018 em relação ao ano anterior, segundo ano seguido de avanço da economia, mas no mesmo ritmo morno de 2017.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira 28, o PIB brasileiro totalizou 6,8 trilhões de reais em 2018.

O resultado ficou bastante abaixo da expectativa inicial de economistas, que previam alta de 3% no PIB no início de 2018, e deixa uma herança fraca para 2019.

Ao longo do ano, a greve dos caminhoneiros, incertezas ligadas à eleição presidencial, o cenário internacional e o mercado de trabalho hesitante acabaram levando a uma revisão para baixo nas previsões. Com isso, o resultado veio em linha com as últimas expectativas do mercado.

O crescimento de 1,1% em 2018 ocorre após um avanço de idênticos 1,1% em 2017 e de duas retrações seguidas: uma queda de 3,3% em 2016 e um recuo de 3,5% em 2015.

A agropecuária ficou quase estagnada no ano passado, com ligeiro aumento de 0,1%, ao passo que a indústria cresceu 0,6%. O setor de serviços registrou crescimento de 1,3%, puxado pelas atividades imobiliárias, comércio, transporte, armazenagem e correio.

O PIB per capita ficou em 32.747 reais, ligeiro avanço de 0,3% sobre 2017.

No setor de comércio exterior, as exportações cresceram 4,1%, enquanto as importações avançaram 8,5%.

Na comparação do quarto trimestre de 2018 com os três meses imediatamente anteriores, o PIB teve ligeira alta de 0,1%, um legado fraco para o início de 2019. Contra o quarto trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 1,1%, oitava alta seguida.

Para 2019, a expectativa média de economistas, medida pela pesquisa Focus do Banco Central, é de alta de 2,48% no PIB.

Contudo, há quem espere crescimento menor. O Banco Itaú, por exemplo, reduziu sua previsão de alta de 2,5% para avanço de 2% após a divulgação de indicadores econômicos considerados fracos no começo do ano. Um deles foi a taxa de desemprego, que aumentou para 12% no trimestre móvel encerrado em janeiro, ante 11,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2018.

Um dos fatores-chave sob o radar do mercado é a reforma da Previdência. Investidores estão atentos à negociação da reforma no Congresso, uma vez que incertezas quanto à capacidade de articulação do governo de Jair Bolsonaro permanecem.

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