O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no 2o trimestre de 2021, na comparação com os três meses anteriores, conforme divulgado pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira 1.
Os dados apontam que o crescimento da economia desacelerou, após avanço de 1,2% nos 3 primeiros meses do ano e depois de 3 trimestres de alta.
“Frente ao mesmo trimestre de 2020, o PIB cresceu 12,4%. No primeiro semestre, o PIB acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%”, informou o IBGE.
A desaceleração do crescimento já era esperada por economistas. No entanto, os resultados apontam que o PIB está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.
A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). Por outro lado, os serviços cresceram 0,7%.
Em julho de 2021, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia, houve alta de 37,5% na média diária de exportações, na comparação com o mesmo mês de 2020.
Esses fatores contribuem para o aumento do PIB e uma falsa impressão de reestabelecimento econômico. No entanto, o aumento do PIB havia se beneficiado da alta inflação.
A expectativa do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2021 foi reduzida de 5,27% para 5,22%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2022, a média das projeções está em 2%, mas parte dos analistas já vê um crescimento mais próximo de 1,5%.
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