Pela segunda vez, a Oi entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio. A dívida da empresa gira em torno de 33 bilhões de reais.
A tele, no dia 2 de fevereiro, obteve uma tutela cautelar de proteção contra os credores por 30 dias, o que suspendeu execuções e bloqueios de dívidas por um mês.
A dívida mais expressiva é com o Bank of New York Mellon, de aproximadamente 9 bilhões de reais. Na sequência, está o GDC Partners (8,3 bilhões).
Há, ainda, débitos com a Wilmington Trust (5,4 bilhões), China Development Bank (3,8 bilhões), Itaú BBA (2 bilhões), Fundação Atlântico de Seguridade Social (948,1 milhões), Banco do Nordeste (156,4 milhões), Banco da Amazônia (100 milhões), Bradesco (34,4 milhões), Banco ABC Brasil (2,5 milhões), Santander (2,3 milhões), BNP Paribas Brasil (675,5 mil), Banco Fibra (29 mil) e Banco Modal (24,8 mil).
Em comunicado nesta quinta-feira 2, a Oi afirma que as negociações com os credores financeiros ainda estão em andamento e que existem “pontos ainda sujeitos à concordância entre as partes que impossibilitam a companhia de concluir” a reestruturação de sua dívida.
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