Economia

OCDE aumenta previsão crescimento mundial a 3% para 2023

De acordo com a projeção do órgão, o PIB do Brasil vai crescer 3,2%

OCDE aumenta previsão crescimento mundial a 3% para 2023
OCDE aumenta previsão crescimento mundial a 3% para 2023
Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
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A economia mundial deve crescer a um ritmo de 3% do PIB em 2023, anunciou nesta terça-feira (19) a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aumenta em três décimos sua previsão anterior, ao mesmo tempo que expressa mais prudência para 2024.

“O impacto de uma política monetária mais restritiva é cada vez mais visível”, afirma o organismo internacional, que tem sede em Paris, no relatório mais recente sobre as perspectivas de crescimento e de inflação no mundo.

O crescimento mundial será maior em 2023 graças aos Estados Unidos, cuja economia pode registrar avanço de 2,2% (+0,6 ponto na comparação com projeção de junho), e aos países emergentes.

O PIB do Brasil vai crescer 3,2% (+1,5 pontos); a Índia deve registrar avanço de 6,3% (+0,3 pontos); a Rússia 0,8% (+2,3 pontos); e África do Sul 0,6% (+0,3 ponto).

Entre os países do grupo BRICS, apenas a China teve a perspectiva de crescimento revisada para baixo, a 5,1% do PIB (-0,3 ponto).

Entre os demais países da América Latina analisados, o México vai registrar crescimento de 3,3% (+0,7) este ano, enquanto a Argentina terá contração de 2% (-0,4).

Na zona do euro, “onde a demanda já é moderada”, segundo a OCDE, o crescimento em 2023 será de 0,6% (-0,3 na comparação com as perspectivas de junho), afetada pela Alemanha, que pode entrar em recessão.

A Espanha registrará o crescimento mais expressivo entre os principais países da Eurozona, com avanço de 2,3% do PIB (+0,2).

Em 2024, o crescimento mundial será de 2,7% (-0,2 ponto na comparação com a projeção anterior), ainda sob efeito da inflação e das taxas de juros elevadas.

Há mais de 18 meses, os bancos centrais de todo o mundo aplicam aumentos consideráveis das taxas de juros para conter a inflação, reavivada pela pandemia e pela guerra na Ucrânia.

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