Economia
Mesmo com corte na Selic, Brasil segue no topo de ranking dos juros reais
Um levantamento do MoneYou considera a expectativa de inflação para os próximos 12 meses e engloba 40 países
Apesar da redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, o Brasil segue no topo de um ranking de juros reais. Com a decisão do Conselho de Política Monetária do Banco Central, nesta quarta-feira 2, o País conservou o posto pela sétima vez consecutiva, com um índice de 6,68%.
O levantamento foi realizado pelo site MoneYou, que considera a expectativa de inflação para os próximos 12 meses e engloba 40 países.
Em segundo lugar está o México, com uma taxa de juros real de 6,64%, seguido da Colômbia, com 6,15%.
A taxa de juros real é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses e é considerada uma medida mais efetiva para comparação com outros países.
No ranking dos juros nominais (ou seja, sem descontar a inflação), a taxa brasileira caiu da segunda para a quarta posição, ao lado da Colômbia e atrás de Argentina, Turquia e Hungria.
Confira os países com maiores juros reais, segundo o levantamento:
- Brasil: 6,68%
- México: 6,64%
- Colômbia: 6,15%
- Chile: 4,60%
- África do Sul: 3,82%
- Filipinas: 3,80%
- Indonésia: 3,63%
- Hong Kong: 2,83%
- Reino Unido: 2,36%
- Israel: 2,23%
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