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Com os EUA menos poderosos, o Brasil reforça os laços regionais e aposta na China

Anêmico, mas vivo. Apesar de ter definhado, o parque industrial brasileiro continua o maior da América Latina - Imagem: Fiat Argentina e Cláudia Silva Ferreira/Semuc/PMBV
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No contexto de um Estados Unidos menos poderoso do que era antes da ascensão da China e da presença crescente nas economias da América Latina, Lula avançou na retomada de relações com os países vizinhos e os EUA, e no próximo mês irá à China. Os passos do presidente indicam a intenção de fortalecer posições no continente latino-americano para obter melhores condições de negociação com os dois paí­ses mais poderosos do mundo, em uma preparação para relançar a economia em meio à forte oposição interna de banqueiros, da mídia e de parte importante do empresariado, conclui-se de análises de economistas e cientistas políticos.

A grande importância política do encontro de Lula com Joe Biden contrasta com a anemia da sua pauta econômica e isso revela um EUA diferente, a exigir nova estratégia por parte do Brasil, avalia o cientista político Diego Pautasso, professor do Centro de Estudos da América Latina e Caribe da Universidade de Ciência e Tecnologia de Sichuan, na China. “Lula sabe que os EUA não têm as mesmas condições da outrora potência hegemônica do pós-Guerra. O recente encontro não produziu sequer uma sinalização de grandes investimentos ou acordos de cooperação importantes. A China, como potência ascendente, desponta como um campo maior de possibilidades e oportunidades para o Brasil, embora nossas exportações para o país asiático estejam concentradas em produtos primários, sobretudo soja, petróleo e minério de ferro. Esta é apenas uma dimensão da problemática desindustrialização brasileira que remonta à década de 1980”, destaca em artigo.

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