Economia

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Keynes, filósofo moral

Ele insistia na direção inteligente, pela sociedade, dos mecanismos profundos que movem os negócios

Em Bretton Woods, Keynes propôs uma espécie de Banco Central dos Bancos Centrais – Imagem: Acervo Banco Mundial
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Peço licença (ou desculpas) aos leitores de nossa ­CartaCapital: vou reapresentar uma de minhas obsessões prediletas. Diante da soberba “científica” de alguns economistas, arrisco minha reputação para celebrar os escritos de um filósofo moral que embrenhou sua sabedoria nos áridos territórios da Economia.

No artigo de 1930, “As Possibilidades Econômicas dos Nossos Netos”, Keynes projeta a vida social que pode nascer do avanço tecnológico e da rápida acumulação produtiva. O capitalismo, diz ele, criou as condições para a superação das limitações impostas milenarmente à satisfação das necessidades básicas dos indivíduos. Criou, mas não entregou.

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