Economia

Integração da América Latina e energia limpa são fundamentais para a região crescer, diz Haddad em Davos

O ministro afirmou que que a integração internacional foi fundamental para o Brasil crescer ‘mais que a média mundial’ durante os primeiros governos Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Davos, na Suíça. Foto: Fabrice COFFRINI/AFP
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira 18 a integração da América Latina e a produção de energia limpa como aspectos centrais para atrair investimentos externos e assegurar o crescimento dos países da região.

Haddad participou de um painel sobre liderança na América Latina durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também representa o Brasil no encontro.

O ministro afirmou que a integração internacional foi fundamental para o Brasil crescer “1,5 vez mais que a média mundial” durante os dois primeiros governos de Lula (PT).

“Eu penso que a integração dos nossos mercados para ganhos de escala consideráveis seja um outro elemento importante para atrair investimentos externos compatíveis com as nossas necessidades de oferecer empregos de mais alta qualidade para os nossos trabalhadores”, declarou.

A união latino-americana também serve, na avaliação de Haddad, para equilibrar o impacto de blocos e grandes economias, a exemplo de Estados Unidos, Europa e China. Entre as chaves estariam a ampliação do Mercosul e o avanço de acordos comerciais.

“Então, não é só investimento em educação que precisa ser feito, mas um tipo de investimento do qual nossa região tem um déficit importante. Para isso, a escala de mercados não é trivial, é uma questão central. Se nós não pensarmos em formas de integração regional, vamos ter muita dificuldade de decolar.”

Ele ainda exaltou a importância de produzir energia limpa, capaz de ser um fator determinante “para atração de empresas e indústrias que queiram produzir a partir de energia limpa, para que toda a sua cadeia produtiva esteja em compasso com as determinações ambientais que hoje são incontornáveis”.

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