Economia

Governo pressiona Petrobras por reduções em série nos preços da gasolina e diesel

De acordo com fontes ligadas ao alto comando da companhia, a ideia é ‘força total’ para baixar o valor dos combustíveis nos postos

Bolsonaro, ao lado de Michelle, em ato de campanha voltado para mulheres. Foto: Silvio AVILA / AFP
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A Petrobras prepara uma série de redução nos preços dos combustíveis para as próximas semanas, de acordo com fontes ligadas ao alto comando da estatal. A ideia é “força total” por conta da corrida para a disputa presidencial durante o segundo turno das eleições, destacou uma dessas fontes.

Lembram ainda que esse movimento vai ser intenso porque vai “entrar” diesel russo no Brasil , o que vai ajudar no movimento de queda nos valores nos postos por conta da maior oferta do combustível.

Uma fonte lembrou que “a ideia é usar todas os recursos possíveis” para reduzir os preços neste mês de outubro.

Procurada, a estatal disse que não antecipa informações sobre os reajustes dos combustíveis, que, em geral, são anunciados com 24 horas de antecedência.

Desde que Caio Paes de Andrade assumiu a companhia, a Petrobras vem praticando uma série de reduções nos preços dos combustíveis, como gasolina, diesel, querosene de aviação (QAV), asfalto e gás de botijão (GLP).

Somente em setembro, a estatal reduziu o preço do asfalto em 10,5%, o Querosene de Aviação (-0,84%), o gás de botijão por duas vezes, o diesel e a gasolina.

Na manhã desta terça-feira, a gasolina vendida nas refinarias pela Petrobras estava em média 8% abaixo dos preços internacionais, segundo levantamento diário da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis. Ou seja, para seguir a paridade com o mercado externo, neste momento, a Petrobras deveria subir o preço da gasolina.

As cotações do petróleo têm subido no mercado externo nos últimos dias e, nesta terça-feira, estão em alta de mais de 2%, refletindo a decisão da Opep, cartel que reúne os grandes exportadores do produto, que recomendou um corte de 2 milhões de barris por dia na produção dos países do bloco.

Também o dólar, que vinha em queda nos últimos dias, voltou a subir e, no início da tarde desta terça-feira, estava em alta de quase 1%, cotado a R$ 5,2165. Ou seja, a defasagem de 8% no preço da gasolina constatada pela Abicom pode se ampliar.

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