Governo não pretende prorrogar incentivos fiscais para montadoras, diz Rui Costa

Segundo o ministro, plano de barateamento de veículos automotivos é 'um sucesso'

Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação) e Rui Costa (Casa Civil). Foto: Reprodução/TV Brasil

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governo federal não planeja prorrogar o plano de incentivos fiscais às montadoras, lançado recentemente para baratear os preços dos carros novos.

A afirmação ocorreu nesta quinta-feira 15, após uma reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que avaliou os seis meses da gestão.

Segundo Costa, o governo fez um balanço positivo sobre os resultados do programa. Para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a iniciativa é um “sucesso”.

“Ele [Lula] fez uma brincadeira quando foi feito o relato pelo Alckmin de que o programa estava tendo um sucesso absoluto”, contou o ministro. “Mas [a prorrogação] não está no planejamento do governo.”

O petista também defendeu a queda da taxa de juros e a aplicação de benefícios tributários sob a justificativa de estimular o consumo no País.

“Se nós dermos condição de crédito, se viabilizarmos baixar os custos financeiros para quem quer adquirir e consumir, vai haver consumo neste País, a indústria vai voltar a produzir, o comércio varejista vai vender.”


Em nota na quarta-feira 14, o Ministério da Indústria informou que 28 montadoras aderiram ao programa. Nove delas são montadoras de carros: Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors, Fiat e Peugeot. Outras dez montadoras são de caminhões, e nove, de ônibus.

No lançamento do programa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que o programa será encerrado quando acabarem os recursos dedicados a ele. O governo reservou 1,5 bilhão de reais para garantir os incentivos fiscais. 

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