O governo de Jair Bolsonaro indicou o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para um novo mandato à frente da diretoria-executiva do Banco Mundial. Em agosto, ele assumiu o cargo para um mandato provisório, com validade até 31 de outubro.
Agora, o Ministério da Economia indica Weintraub para exercer o posto por mais dois anos.
Nascido em 1944, o Banco Mundial é uma instituição financeira ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), que atua como uma cooperativa de países voltada para o desenvolvimento de nações mais necessitadas e para a redução da pobreza.
A instituição conta com 187 países-membros, que tomam decisões por meio de votações em uma “Assembleia de Governadores”, composta geralmente por ministros ligados à economia.
Um grupo menor, com 25 cadeiras, forma o Conselho da Diretoria Executiva do Banco Mundial, delegado para representar todos os outros países e executar planos estabelecidos pelas votações. É em uma dessas vagas que atua Weintraub.
A diretoria-executiva ocupada pelo Brasil representa também Colômbia, Equador, Filipinas, Guiana, Haiti, República Dominicana e Trinidad e Tobago.
Foi com a autorização desse time de países que Weintraub iniciou o “mandato-tampão” até outubro. Para se manter no cargo, o ex-ministro precisará novamente da aprovação dessas nações.
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