Governo indica bloqueio de R$ 1,5 bilhão para cumprir o teto e sobe projeção de déficit em 2023

A gestão Lula espera a aprovação pela Câmara do novo arcabouço fiscal no início de agosto

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Sergio Lima/AFP

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Os ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram nesta sexta-feira 21 ser necessário um bloqueio adicional de 1,5 bilhão de reais no Orçamento de 2023. Em maio, houve um contigenciamento de 1,7 bilhão.

Os detalhes sobre as pastas a serem impactadas serão divulgados no final de julho. O contigenciamento de gastos não obrigatórios seria a forma de o governo não descumprir o teto de gastos, imposto ao País sob Michel Temer. A gestão Lula espera a aprovação pela Câmara do novo arcabouço fiscal no início de agosto.

O anúncio desta sexta também amplia a previsão de déficit nas contas públicas neste ano. Agora, a expectativa de rombo é de 145,4 bilhões de reais, ante 136,2 bilhões projetados em maio. O déficit autorizado pelo Congresso em 2023 é de 238 bilhões de reais.

O déficit primário é o saldo negativo entre despesas e arrecadação tributária do governo, sem contar os juros da dívida pública.

Segundo o governo federal, a mudança na projeção sobre o rombo se deve à redução de 2 bilhões de reais na estimativa para a receita líquida e ao aumento de 7,2 bilhões de reais na expectativa de gastos.

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