Os ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram nesta sexta-feira 21 ser necessário um bloqueio adicional de 1,5 bilhão de reais no Orçamento de 2023. Em maio, houve um contigenciamento de 1,7 bilhão.
Os detalhes sobre as pastas a serem impactadas serão divulgados no final de julho. O contigenciamento de gastos não obrigatórios seria a forma de o governo não descumprir o teto de gastos, imposto ao País sob Michel Temer. A gestão Lula espera a aprovação pela Câmara do novo arcabouço fiscal no início de agosto.
O anúncio desta sexta também amplia a previsão de déficit nas contas públicas neste ano. Agora, a expectativa de rombo é de 145,4 bilhões de reais, ante 136,2 bilhões projetados em maio. O déficit autorizado pelo Congresso em 2023 é de 238 bilhões de reais.
O déficit primário é o saldo negativo entre despesas e arrecadação tributária do governo, sem contar os juros da dívida pública.
Segundo o governo federal, a mudança na projeção sobre o rombo se deve à redução de 2 bilhões de reais na estimativa para a receita líquida e ao aumento de 7,2 bilhões de reais na expectativa de gastos.
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