Economia
EUA sobem os juros e taxa chega ao maior nível em 22 anos
O Federal Reserve ainda sinalizou a possibilidade de elevar o índice no futuro
O Federal Reserve dos Estados Unidos elevou sua taxa básica de juros nesta quarta-feira 26 ao nível mais alto desde 2001, a fim de combater uma inflação acima da meta.
O aumento de 0,25 ponto percentual levou a principal taxa de empréstimo do Fed para uma faixa entre 5,25% e 5,5%.
Os dirigentes do banco central, no entanto, não especificaram se pretendem subir novamente os juros nos próximos meses ou se esta alta, a 11ª desde março de 2022, será a última do atual ciclo de ajuste monetário.
Em comunicado, o Fed assegurou que “continuará avaliando informações adicionais e suas implicações para a política monetária”. A próxima reunião sobre juros do Fed ocorrerá em 20 de setembro.
A inflação nos EUA atingiu o seu menor valor desde março de 2021, chegando a 3% em 12 meses até junho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor. O índice, porém, se mantém acima da meta do Fed, de 2%.
As taxas de juros ficaram em níveis próximos de zero para estimular a economia durante a pandemia, até março de 2022, quando o Fed começou a elevar os índices diante do aumento da inflação.
O mercado aguarda também os dados do PIB americano para o segundo trimestre, a serem divulgados na manhã da quinta-feira 27. A expectativa de projeção anual é de um crescimento de 2%.
(Com informações da AFP)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.