Economia

Enel cortou 36% de seu quadro de funcionários desde 2019

A empresa italiana adquiriu, em 2018, 73% das ações da estatal Eletropaulo, tornando-se a acionista majoritária da companhia

Enel cortou 36% de seu quadro de funcionários desde 2019
Enel cortou 36% de seu quadro de funcionários desde 2019
Empresa afirmou que as equipes estão trabalhando de forma ininterrupta. Foto: Enel/Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Enel promoveu um corte de 36% de seu quadro de funcionários entre 2019 e o terceiro trimestre deste ano, segundo informações de relatórios disponibilizados pela companhia ao mercado.

Em 2019, a empresa contabilizava 23.835 colaboradores, entre próprios e terceirizados. O número passou para 15.366 no terceiro trimestre de 2023.

O total de colaboradores próprios caiu de 6.469 no final de 2019 para 3.863 neste ano. Já o contingente de terceirizados desabou de 17.367 para 11.503.

No mesmo período, o número de consumidores atendidos pela empresa subiu 7%. Atualmente 7,85 milhões de imóveis são atendidos pela Enel na Grande São Paulo.

A empresa italiana adquiriu, em 2018, 73% das ações da estatal Eletropaulo, tornando-se a acionista majoritária da companhia. A transação foi concretizada por 1,48 bilhão de dólares (cerca de 5,5 bilhões de reais, nos valores da época). Em dezembro daquele ano, a Eletropaulo passou a se chamar Enel Distribuição São Paulo.

A Enel trabalha com três empresas de distribuição de energia, no Rio de Janeiro, no Ceará e em São Paulo. O fornecimento engloba 15 milhões de clientes.

Desde a sexta-feira, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz no estado de São Paulo, após uma forte tempestade. A empresa anunciou que o prazo de restabelecimento total da energia só seria normalizado na terça-feira 7. Cerca de 413 mil residências estavam sem energia na capital entre a noite de domingo e a manhã desta segunda 6.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo