Economia
‘Defendo, mas precisa verificar o quanto ajuda’, diz Alckmin sobre a volta do horário de verão
Na última semana, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou ao governo federal a retomada do horário de verão
O presidente em exercício, Geraldo Alckimin (PSB), disse ser favorável à volta do horário de verão no Brasil, mas ponderou ser necessário realizar estudos para verificar a eficácia do mecanismo. Durante conversa com jornalistas em evento no interior de São Paulo, ele também afirmou que não existe risco de falta de energia.
“Eu defendo [o horário de verão], mas não pode ser feito agora, enquanto não acabar a eleição, para não ter problema de horário. Agora, precisa verificar o quanto ajuda, mas um pouco ajuda. Ajuda a gente poupar mais”, declarou Alckmin nesta segunda-feira 23.
A diminuição do uso das usinas termelétricas também pode ser eficaz na economia, segundo o presidente em exercício. “Não tem risco de falta de energia, mas se eu coloco muita termelétrica, eu aumento o preço. Então se a gente diminuir o uso de termelétricas, nós vamos conseguir segurar mais o preço da energia”, completou.
O horário de verão foi criado pela 1ª vez, em 1931, no governo de Getúlio Vargas. Foi interrompido no ano seguinte, com implementações esporádicas, e só passou a ser adotado de forma permanente em 1985, na gestão José Sarney.
Está suspenso desde 2019 por decisão do governo de Jair Bolsonaro (PL). Trata-se de um mecanismo marcado por controvérsias, tanto na opinião popular como na de especialistas sobre sua eficácia em auxiliar o sistema elétrico.
Na última quinta-feira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou ao governo federal a retomada do horário de verão. Na ocasião, a entidade apontou que a medida pode ajudar a economizar 400 milhões de reais até fevereiro.
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