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De boas intenções…

O ano mal começou e somos obrigados a ouvir o sermão contra os governos “gastadores”

... este lugar está lotado – Imagem: Hieronymus Bosch/Museu Hermitage
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Já nas saudades do Natal e do Réveillon, em 2 de janeiro, a Folha de S.Paulo brindou seus leitores com uma manchete de primeira página: “Dívida global bate recorde e cria trava para Brasil baixar juros e crescer mais”. A matéria do jornalista Fernando Canzian apresenta os dados coletados e elaborados pelo Institute of International Finance (reproduzidos nestas páginas).

No livro Dinheiro – O Poder da ­Abstração Real cuidei do trabalho de ­Richard Duncan The New Depression: The ­Breakdown of the Paper Money ­Economy. Nessa obra, Duncan examina as tendências e mudanças no endividamento dos setores da economia norte-americana entre 1945 e 2007. O autor assinala que, nesse período, nos Estados Unidos, a participação relativa dos setores – governo, empresas, famílias – no endividamento mudou radicalmente. Em 2007, a dívida pública caiu para 10% da dívida total. Um declínio expressivo, mas não surpreendente. A dívida pública abandonou os píncaros alcançados durante o esforço de guerra e declinou naqueles de prosperidade que acompanharam os 30 Anos Gloriosos. Não houve mudança na participação do endividamento do setor corporativo. Permaneceu inalterado em 13%. Os desenvolvimentos notáveis e críticos vieram no setor de famílias e no setor financeiro.

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