Economia

Brasil cria 719 mil vagas com carteira assinada no 1º trimestre de 2024

Volume de vagas formais, monitorado pelo Caged, foi 33,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2023

Foto: Tony Winston/Ag.Brasília
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O Brasil criou 244.315 vagas com carteira assinada em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, nesta terça-feira 30. O resultado leva o País ao patamar de 719.033 postos de trabalho formal criados no primeiro trimestre do ano. 

Na comparação com o mesmo período de 2023, o volume de vagas com carteira assinada criadas no País é 33,9% maior. Naquele momento do ano, foram criadas 536,9 mil vagas com carteira assinada no Brasil.

O resultado contabilizado entre janeiro e março de 2024 é decorrente de 6,63 milhões de contratações e 5,9 milhões de demissões no período.

Com o desempenho nesses três meses, o Brasil tem agora 46.236.308 trabalhadores ativos com carteira assinada. Essa é também uma variação positiva (0,53%) em comparação ao estoque do mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged mostra 1,65 milhões novos empregos formais.

Melhor março da série

No mês, mostra o Caged, o Brasil contratou 2,26 milhões e demitiu 2,02 milhões. É a diferença destes dois dados que oficializa o desempenho mensal de mais de 240 mil vagas formais criadas no País. O volume é 25,7% maior do que o mesmo mês do ano passado.

O resultado divulgado nesta terça pelo Ministério do Trabalho, importante frisar, é também o melhor para o mês de março desde o início da série histórica com a nova metodologia do Caged (2020).

Setores e estados

Dos cinco maiores setores da economia, somente o agro registrou saldo negativo em março, com a redução de 6.457 vagas formais, com maior impacto vindo da produção de maçã, laranja e soja.

O setor que apresentou maior aumento foi o de serviços, com saldo de 148.722 postos, com destaque para a área de ‘administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais’, com saldo positivo de 56.790 vagas.

Entre os entes federativos, São Paulo foi o estado com maior geração de emprego, com a criação de 76.941 novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, que registrou 40.796 postos e Rio de Janeiro, com saldo positivo de 22.466 vagas.

Os únicos estados com resultados negativos foram Alagoas (-9.589) e Sergipe (-1.875).

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