Economia

BNDES capta US$ 1,3 bilhão na China para investimentos no Brasil

800 milhões de dólares se destinarão a investimentos de longo prazo, enquanto 500 milhões servirão a aplicações de curto prazo

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Foto: Tingshu Wang/POOL/AFP
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o China Devolopment Bank assinaram, nesta sexta-feira 14, um acordo para captação de 1,3 bilhão de dólares. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o acerto “é resultado da volta do protagonismo do Brasil no mundo”.

Haverá duas linhas de execução do acordo: 800 milhões de dólares se destinarão a investimentos de longo prazo, enquanto 500 milhões servirão a aplicações de curto prazo.

A estratégia de longo prazo (até 10 anos) focará no financiamento de projetos de infraestrutura, energia, petróleo e gás, agricultura, mineração, saneamento e mudança climática, entre outros segmentos no Brasil. Já a linha de curto prazo (três anos) prevê o financiamento a operações que promovam o comércio bilateral entre China e Brasil.

Segundo o BNDES, os clientes dessas linhas de financiamento serão empresas privadas e entes públicos que demandem crédito ao banco para apoio a investimentos nos segmentos mencionados.

Mercadante compõe a comitiva liderada por Lula (PT) na China. Em discurso nesta sexta, o presidente brasileiro afirmou que as relações entre os dois países devem ser intensificadas em áreas como ciência e tecnologia, energia limpa, estratégias de combate às mudanças climáticas, relações culturais, produção de carros e ônibus elétricos e intercâmbio de estudantes universitários.

“Ontem fizemos visita à Huawei [empresa fornecedora de equipamentos para redes e telecomunicações], em uma demonstração que queremos dizer ao mundo que não temos preconceito em nossas relações com os chineses”, disse o petista. “Ninguém vai proibir que o Brasil aprimore sua relação com a China.”

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