Economia

Banco Central contraria o governo e mantém taxa de juros em 13,75%

A autoridade monetária não descartou, ainda, a possibilidade de aumento na Selic.; última alteração ocorreu em agosto de 2022

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Em meio à escalada de críticas do governo Lula (PT), o Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano durante reunião do Conselho de Política Monetária nesta quarta-feira 22. Este é o maior nível desde dezembro de 2016.

A última vez que o BC mexeu na taxa básica de juros foi em agosto de 2022, quando aumentou de 13,25% para o patamar atual. No comunicado, a autoridade monetária não descartou a possibilidade de aumento na Selic.

“Considerando a incerteza ao redor de seus cenários, o Comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação”, pontua.

Às vésperas da reunião do Copom, o presidente Lula voltou a fazer críticas ao presidente do órgão, Roberto Campos Neto. Ele acusou o executivo de não respeitar a lei que concedeu autonomia ao banco e afirmou que não vê crise de demanda que justifique a manutenção da taxa em 13,75%.

Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse considerar um “desserviço ao Brasil” o patamar de juros no País. Durante café da manhã com jornalistas, do qual CartaCapital participou, Rui ainda declarou que o governo vai ser continuar criticando e questionando o presidente do Banco Central.

*Em atualização

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