O governo federal anunciou mais duas parcelas do auxílio emergencial de 600 reais, voltado para trabalhadores informais, autônomos e desempregados. O benefício foi criado após pressão do Congresso Nacional para que houvesse assistência financeira aos mais vulneráveis na crise do novo coronavírus.
Desde que foi criado, o programa foi alvo de uma série de críticas. No início, o governo queria ceder apenas 200 reais mensais, mas a oposição pressionou pelo aumento do valor. Depois, houve atrasos nos pagamentos e nas análises das inscrições. Conforme mostrou CartaCapital, parcela dos solicitantes virou mês aguardando o benefício.
Ao mesmo tempo, milhares de pessoas receberam o auxílio emergencial sem ter direito.
O benefício foi criado para ter três parcelas, mas o governo agora prorroga para mais dois meses. A decisão foi anunciada em cerimônia no Palácio do Planalto, pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Nós esperamos que ao final dela [da última parcela], a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível. Obviamente, sempre tomando cuidado com o bem maior de todos nós, que é a nossa vida”, disse Bolsonaro.
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