Agradou ao mercado a última troca de comando na Petrobras. As ações da estatal caíram 2,17% no pregão em que foi anunciada a demissão do general Joaquim Luna e Silva, mais pela queda dos preços internacionais do petróleo, e subiram 2,22% com a confirmação do economista Adriano Pires como seu substituto.
“A troca é mais política do que econômica”, resumiu David Lellis, da Valor Investimentos, ecoando o sentimento geral dos investidores, que apostam numa retração futura dos preços dos combustíveis, dada a tendência de baixa dos preços internacionais do petróleo, assim como do dólar ante o real. E isso “poderá ser usado como capital político por Bolsonaro”, observa a casa de análise Levante, em boletim no qual lembra que Pires “sempre trabalhou como consultor e nunca dirigiu uma grande corporação”, sendo sua última experiência no setor público a de assessor especial da presidência da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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