Economia
Troca de comando na Petrobras agradou ao mercado
As ações da estatal subiram 2,22% com a confirmação do economista Adriano Pires
Agradou ao mercado a última troca de comando na Petrobras. As ações da estatal caíram 2,17% no pregão em que foi anunciada a demissão do general Joaquim Luna e Silva, mais pela queda dos preços internacionais do petróleo, e subiram 2,22% com a confirmação do economista Adriano Pires como seu substituto.
“A troca é mais política do que econômica”, resumiu David Lellis, da Valor Investimentos, ecoando o sentimento geral dos investidores, que apostam numa retração futura dos preços dos combustíveis, dada a tendência de baixa dos preços internacionais do petróleo, assim como do dólar ante o real. E isso “poderá ser usado como capital político por Bolsonaro”, observa a casa de análise Levante, em boletim no qual lembra que Pires “sempre trabalhou como consultor e nunca dirigiu uma grande corporação”, sendo sua última experiência no setor público a de assessor especial da presidência da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.