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Walter Benjamin vai à praia

Muito antes de se tornar um destino das elites, a ilha de Ibiza foi vista, pelo intelectual alemão, como um lugar que resistia à modernidade

Itinerário conturbado. Benjamin (à direita) teve duas passagens pela ilha do Mediterrâneo. Na segunda delas, o regime nazista já havia se instalado e ele jamais retornaria ao seu país natal – Imagem: Divulgação/Editora 34/Duas Cidades
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Walter Benjamin e ­Ibiza. Vista de hoje, a associação causa certa perplexidade. Afinal de contas, nada mais distante da vida cheia de adversidades do intelectual alemão do que a luxuosidade com a qual, mais tarde, a ilha espanhola seria identificada.

Mas a Ibiza do início dos anos 1930 em nada se parecia com o atual refúgio das elites europeias. Ao contrário. Recanto relativamente isolado, a ilha que se apresentou a Benjamin era um lugar que resistia à modernidade: o novo, incipiente, convivia com o antigo que continuava a se reproduzir. E foi justamente isso que o fascinou em suas duas estadas por lá, como se pode ver em Experiência e Pobreza: Walter Benjamin em Ibiza, ­1932-1933, de Vicente Valero.

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